No último artigo falamos sobre a contabilidade digital e o impacto numa profissão tão tradicional. Lembro que as contabilidades online ganharam ainda mais força durante a pandemia.
Outro segmento que já vem mudando e ganhou força em 2020 são os bancos digitais. Eles vem com uma proposta de descomplicar a experiência do usuário com os bancos e trazem alguns elementos de transparência que muitos dos bancos tradicionais ainda penam para apresentar aos seus clientes.
Isso é a prova de que o conceito de experiência do usuário atingiu em cheio segmentos tradicionais, especialmente durante a crise de COVID-19. Claro que isso iria caminhar de qualquer jeito por essa estrada, mas definitivamente esse ano atípico fortaleceu o movimento.
Mas o que é a tal experiência do usuário?
Pra você que está entrando no mundo digital é essencial entender esse conceito, especialmente na realidade dos infoprodutos, falamos um pouco desse mercado neste artigo aqui.
A experiência dos usuários passa pela relação que a pessoa sente ao navegar pelo seu site, blog, aplicativo, ou qualquer canal digital que você está presente.
Sabe aquela preocupação que você tem quando alguém entrava na sua loja, o cuidado com a vitrine, o cheiro específico no ar e a disposição de objetos decorativos, que fariam a pessoa ficar confortável no seu estabelecimento. Enfim, essa experiência é transportada para o mundo digital.
E se você tinha uma loja física e está em processo de migrar para o online leia aqui sobre as possibilidades da migração do off para o online.
É obviamente um desafio trabalhar a experiência do usuário no mundo virtual. Afinal, não se trata só de executar ações de forma rápida, mas de componentes emocionais: como ele se sentiu no processo de compra de seu produto/serviço?
Elementos da experiência do usuário
Alguns aspectos são essenciais para que você permita ao usuário uma experiência diferente e que o encante.
Obviamente a estética é um elemento importante – embora não único. Um interface atrativa sem dúvida gera mais confiança ao usuário.
Um termo comumente utilizado é a usabilidade. Ou seja, quão fácil e simples é navegar pelo seu site, app ou espaço virtual.
Como estão dispostas as informações nesse espaço. Tal qual araras de roupas que dispõem de certa organização o mundo digital também exige o que chamamos de arquitetura da informação.
Saber por onde anda. Isso mesmo, o usuário precisa ter noção do trajetos pelo qual percorre digitalmente, ela precisa ter noção de onde está e para onde deseja ir – ou onde você pode levá-la – são os fluxos de interação, são mapas.
E sempre ele o conteúdo. A chuva de informação que a internet possibilita não é conteúdo. Você precisa preparar um conteúdo adequado e relevante para fazer diferença na vida do seu usuário.
Desde o tempo que a pessoa fica no seu site até o envolvimento que ela tem nas suas redes sociais (engajamento) tudo isso é motivo para você atingir mais pessoas e interferir diretamente na decisão de compra do seu futuro cliente.
Agora voltando ao início desse texto.
Ao integrar parte de seus serviços (no Brasil e no México) a Paypal e o Mercado Pago (braço financeiro do Mercado Livre), potencializam suas ofertas.
Segundo a Revista Exame, a proposta atinge algo próximo dos 346 milhões de clientes do Paypal “que poderão adquirir produtos em centenas de milhares de novos comércios online”.
Outra possibilidade é que agora as pessoas podem receber remessas internacional em suas contas do Mercado Pago, por meio da startup Xoom, adquirida pela Paypal.
E você, como tem se preparado para esse mundo novo?